Cícero Dias, filho adotivo de Josué Ramos Tenório, vítima da chacina em um bar de Sinop na terça-feira (21), disse que o pai parou no estabelecimento para assistir o grupo que jogava sinuca e acabou morto por Edgar Ricardo de Oliveira, de 30 anos, e Ezequias Souza Ribeiro, de 27 anos, que não aceitaram a derrota na partida.
“Ele e outras pessoas não tinham nada a ver. Foi uma crueldade, uma situação desumana. Nem caiu a ficha ainda. É um monstro quem faz um negócio desse”, disse Cícero. De acordo com o filho, Tenório morava em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, e que, eventualmente, viajava de carro até Sinop a trabalho.
Segundo o jovem, assistir a jogos era o lazer do pai. “Ele sempre ia ao bar, gostava de assistir, acompanhar o pessoal jogar. Ele nem estava jogando, estava assistindo. Nossa família está arrasada, todos sem entender”, ressaltou.
Josué era empresário e vendia frutas junto com a família. Ele deixa a esposa e quatro filhos, dois dos quais adotivos. “Era uma pessoa boa. Tudo que sei no trabalho hoje, aprendi com ele. A família espera por justiça. Que a polícia consiga localizá-los e que eles paguem pelo que fizeram”, pontuou.