Phyllis Whitsell, foi deixada em um orfanato quando ainda era um bebê. A mãe, identificada posteriormente como Bridget Ryan, abandou a filha aos oito meses. Phyllis foi adotada por uma família que dizia que sua mãe biológica havia morrido de tuberculose.
Mesmo assim, anos depois, ela decidiu tentar encontrar sua mãe e, depois de muita investigação, descobriu que ela ainda estava viva e teve uma atitude inacreditável.
Phyllis Whitsell, de Birmingham, na Inglaterra, foi adotada aos quatro anos e se formou enfermeira. Apesar dos pais afirmarem o contrário, ela passou a vida carregando a ideia de que a mãe estaria viva. E resolveu seguir a sua intuição. "Disse a mim mesmo que um dia, quando eu tivesse idade suficiente, gostaria de localizá-la", conta.
Foram anos de investigação. Contratou detetives e fez de tudo para obter qualquer tipo de informação, mesmo correndo o risco de encontrá-la morta, ou pior, ser renegada pela segunda vez.
Quando finalmente a encontrou, Phyllis ficou chocada com o estado de saúde da idosa. Bridget Ryan era alcoólatra, estava mal cuidada, além de apresentar alguns transtornos mentais. "Aquela mulher não iria afetar o amor que eu sinto pela minha família, mas eu também não podia virar as costas a ela", revela. E teve uma atitude de tirar o chapéu: cuidou da mãe durante nove anos, sem ao menos contar a senhora que ela era sua filha.
"Ela contava histórias sobre os cinco filhos que teve, e deu embora todos eles". O dia em que ela falou com carinho da pequena Phyllis, "foi o melhor e o pior dia da minha vida" .
Cuidou dela de 1981 a 1990, ano em que a mãe de fato morreu. A história comovente rendeu até livro. Uma amiga da britânica, a autora chamada Barbara Fisher, escreveu sobre sua vida.