Fazenda da Paz passa a aproveitar 100% do coco-babaçu

Unidade feminina inaugurou nesta sexta-feira uma minifranquia para a cadeia produtiva

Vice-governadora Regina Sousa (PT) | José Alves Filho
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A unidade feminina da Fazenda da Paz, localizada na zona Rural de Teresina no caminho para União, foi beneficiada com uma Minifranquia Social da Cadeia Produtiva do Coco Babaçu. O maquinário permite a criação de uma associação para produzir subprodutos do fruto do babaçueiro, com até 100% de aproveitamento, utilizando as amêndoas e o mesocarpo.

A vice-governadora Regina Sousa acompanhada de Maura, uma das internas da Fazenda da Paz. Crédito: José Alves Filho.

O produto comestível vira castanha in natura, snacks, artesanato, óleo com diversas propriedades e até cola. Em solenidade realizada  na manhã desta sexta-feira (26), a vice-governadora Regina Sousa (PT), que já trabalhou como quebradeira de coco e destinou uma emenda parlamentar que custeou a implantação do sistema, esteve presente e fez uma fala empoderada.

“Antes era difícil. O coco não dava dinheiro para a gente, dava um vale de ônibus. Mas também dava o principal: o arroz, o feijão. Não vou dizer que tenho saudade, mas não tenho vergonha de ter sido quebradeira de coco. O equipamento é para modernizar. As filhas das quebradeiras vão ter mais dignidade. Você vê uma mulher usando um machado e é muito mais trabalhoso”, conta Regina Sousa.

Regina Sousa falou da importância de um maquinário moderno para a produção. Crédito: José Alves Fillho.

As internas da Fazenda da Paz vão dispor de equipamentos que farão o trabalho da quebra do fruto de forma mais fácil. “É um equipamento moderno, confortável e rentável. Para a mulher que tira R$ 15 por dia, é uma bênção. O mesacarpo, produzido com a máquina, tira até R$25 por quilo. Imagine o benefício na vida das pessoas que poderão receber equipamentos como este”, avalia a vice-governadora. 

Regina Sousa mostra um dos produtos mais rentáveis, o óleo do coco-babaçu. Crédito: José Alves Filho.

O maquinário deve transformar a vida das internas, com uma oportunidade de renda. “A importância desse projeto é grande porque estamos falando de meninas em tratamento terapêutico. É uma oportunidade para que elas possam aprender, tenham conhecimento para que depois que saiam do tratamento elas possam sobreviver”, conta Diana Pacífico, assistente social da Fazenda da Paz.

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