Faxina nos bairros terá uso de drone para monitorar focos do Aedes

O projeto é fruto da colaboração entre poder público e população.

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Usar a tecnologia em favor da promoção em saúde tem sido a arma da Prefeitura de Teresina no combate ao Aedes aegypti, mosquito causador da zika, dengue e chikungunya. Amanhã (20), durante a Faxina nos bairros, serão utilizados drones para auxiliar na localização de focos do vetor.

O equipamento será utilizado nos bairros Água Mineral (zona Norte) e região da Irmã Dulce, zona Sul da capital. As equipes de agentes de endemias da Fundação Municipal de Saúde (FMS) e limpeza das Superintendências de Desenvolvimento Urbano (SDUs) também visitarão os bairros Campestre (zona Leste) e Parque Poti (zona Sudeste).

O drone vai sobrevoar áreas de difícil acesso. Segundo, o presidente da FMS, Francisco Pádua, a ideia é identificar criadouros do mosquito em espaços como telhados, caixas d'água e terrenos baldios. “O equipamento faz um trabalho de mapeamento estratégico, auxiliando a rotina dos agentes de saúde que já atuam nesses locais. Em tempos de guerra contra o mosquito, como estamos vivendo agora, todo e qualquer instrumento tecnológico que possa auxiliar as equipes pode e deve ser utilizado”, destaca o presidente.

Serão vistoriados com o drone apenas os imóveis desabitados em que os agentes tenham dificuldade de contato visual para saber se no local há criadouros do mosquito transmissor da doença. “O drone irá sobrevoar o local e fotografar onde for encontrado um potencial criadouro do mosquito da dengue, para que assim sejam tomadas as medidas necessárias para eliminar os focos”, acrescenta Francisco Pádua.

A Faxina nos Bairros é fruto da colaboração entre poder público e população. Durante a semana, os agentes de saúde orientam a comunidade nas áreas a serem faxinadas para que recolham todo tipo de lixo inservível da sua casa, inclusive aqueles utensílios de grande porte que estejam jogados no quintal e que possam se transformar em criadouro de mosquito. No sábado, as equipes de limpeza se encarregam de recolher todo este material e dar o destino adequado, além de fornecer informações e orientações sobre o combate ao mosquito transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya.

Os locais escolhidos para a faxina são os que apresentaram os números mais altos de infestação de mosquito causador da dengue, zika e chikungunya no último Levantamento Rápido do Índice de Infestação para o Aedes aegypti (LIRAa).  “A FMS está com todas as suas equipes mobilizadas no combate ao Aedes aegypti, pois com o surgimento da zika e chikungunya, o perigo aumentou. Estamos contando com o apoio da população, que é fundamental para mantermos a nossa cidade limpa e saudável”, afirma Pádua.

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