Faxina nos Bairros: mais de 1.200 toneladas de lixo recolhidas

Em seis operações já foram recolhidas 1.214 toneladas de lixo.

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A única forma de erradicar o Aedes aegypti e as doenças transmitidas por ele é através do controle da proliferação do mosquito. E o controle se dá por meio da manutenção da limpeza, com a eliminação de locais que possam servir de criadouro. Para isso, a Prefeitura de Teresina, através da Fundação Municipal de Saúde (FMS) tem realizado semanalmente a Faxina nos Bairros. Em seis operações já foram recolhidas 1.214 toneladas de lixo por toda a cidade.


Só no último sábado (23), quando foi realizada a sexta operação da Faxina, foi recolhido um total de 139.670 toneladas de lixo, sendo 51.510 na zona Leste, 38.180 na zona Norte, 12.840 na zona Sudeste e 37.140 na zona Sul. Foram contemplados os bairros da região do Parque Lagoas do Norte, Morro da Esperança (Norte), Distrito Industrial (Sul), Uruguai (Leste) e Renascença II (Sudeste).


“Estamos em um momento de alerta e precisamos contar com a colaboração de todos no combate ao mosquito Aedes aegypti, que é capaz de transmitir mais de 20 doenças infecciosas, entre elas as que já são de nosso conhecimento como a dengue, zika e chikungunya. E para isso, uma medida simples e eficaz é mantermos as nossas casas, o nosso local de trabalho, a escola dos nossos filhos limpos. Se quisermos ter uma cidade saudável, temos que mantê-la limpa, e isso depende da atitude de cada um de nós”, explica Amariles Borba, diretora de Vigilância em Saúde da FMS.

Um total de 24 bairros de Teresina já foi contemplado com a Faxina. “A Faxina é uma ação intersetorial da Prefeitura de Teresina e temos contado com o empenho das equipes de saúde e de limpeza da nossa capital. Durante a semana, a população recebe orientações para que recolham todo tipo de lixo inservível da sua casa, inclusive aqueles utensílios de grande porte que estejam jogados no quintal e que possam se transformar em criadouro de mosquito. No sábado, as equipes de limpeza se encarregam de recolher todo este material e dar o destino adequado, além de fornecer informações e orientações sobre o combate ao mosquito. A população tem atendido o nosso pedido e continuamos trabalhando para que não tenhamos focos de doenças nas residências e na cidade”, explica Francisco Pádua, presidente da FMS.

CUIDADOS

A diretora de Vigilância em Saúde da FMS, Amariles Borba, reforça que a ação mais simples para prevenção é evitar o nascimento do mosquito, já que não existem vacinas ou medicamentos que combatam a contaminação. Para isso, é preciso eliminar os lugares que eles escolhem para a reprodução.

“O risco maior em uma infecção está no mosquito fêmea, que pica as pessoas buscando o sangue necessário para a maturação dos ovos. Cada fêmea do Aedes aegypti coloca, em média, 1.500 ovos e esses ovos duram cerca de 400 dias. E a fêmea deposita os ovos em locais que têm água ou nos quais, por instinto de preservação da espécie, poderá ter água. Portanto, além de medidas conhecidas como não acumular água em vasos de plantas, retirar entulhos dos quintais, manter garrafas e recipientes virados para baixo, é importante  cuidar das calhas, limpar, retirar folhas para não deixar acumular água. Têm que prestar atenção também em banheiros, cuidar dos ralos, dentro e fora de casa, observando se há água parada”, lembra.

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