Farmacêutica Moderna inicia testes clínicos para vacina contra o HIV

Medicamento usa tecnologia mRNA, mesma utilizada no imunizante contra Covid-19; primeiros voluntários receberam doses na quinta-feira

Farmacêutica Moderna inicia testes clínicos para vacina contra o HIV | Reprodução/Internet
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A  farmacêutica Moderna anunciou na quinta-feira (27) que iniciou os testes em humanos para uma vacina contra o  vírus HIV. O ensaio clínico está em fase 1 e é realizado nos Estados Unidos, com a participação de 56 voluntários saudáveis que são HIV negativos. As informações são da Agência O Globo/IG.

As primeiras pessoas do grupo de voluntários já começaram a receber suas doses na Escola de Medicina e Ciências da Saúde da Universidade George Washington, na capital americana.

A nova vacina usa mRNA, ou RNA mensageiro, que ensina as células do corpo a produzir proteínas que desencadeiam respostas imunes. Trata-se da mesma tecnologia utilizada na bem-sucedida vacina contra a Covid-19 da Moderna.

Divulgaçao/PMG - Farmacêutica Moderna inicia testes clínicos para vacina contra HIV

O imunizante contra o HIV é desenvolvido em parceria com a Iniciativa Internacional pela Vacina da Aids (IAVI) e o Scripps Research Institute, nos Estados Unidos.

"Estamos tremendamente entusiasmados por avançar nesta nova direção no projeto de vacinas contra o HIV com a plataforma de mRNA da Moderna", disse Mark Feinberg, presidente e CEO da IAVI, em um comunicado. 

Naquela altura, os pacientes eram vítimas de preconceito, principalmente porque a maior parte da população desconhecia as formas de transmissão e prevenção. Desde então, o tratamento de doentes evoluiu e muitas pessoas infectadas pelo vírus conseguem viver longamente e sem complicações. 

No entanto, apesar de décadas de pesquisa, nenhuma vacina foi desenvolvida.

"A busca por uma vacina contra o HIV tem sido longa e desafiadora, e ter novas ferramentas em termos de imunógenos e plataformas pode ser a chave para fazer progressos rápidos em direção a uma vacina eficaz e urgentemente necessária", acrescentou Feinberg.

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