Os familiares do universitário Geniscleo Pereira, morto na tarde de sábado (30/11), após ter sido baleado com um tiro na cabeça dentro de um veículo em movimento, registraram um Boletim de Ocorrência no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Com isso, o caso agora deve sair da investigação do delegado Ricardo Moura, do 8º distrito policial e será encaminhado para a DHPP, que tem sob coordenação, o delegado Francisco Costa, o ‘Baretta’.
Segundo o delegado, o carro em que a vítima estava, Fiat Uno, já se encontra apreendido e será investigado através de perícia. O delegado acrescentou ainda que as testemunhas revelaram uma briga de trânsito momentos antes do disparo. “Eles disseram que na avenida Zequinha Freire quando fizeram o retorno um veículo modelo Gol ‘fechou’ o carro deles, eles ficaram pareados e um ficou encarando o outro, o motorista deu passagem e o gol seguiu e o carro dele ficou atrás. Em determinado momento ele ultrapassou o Gol e eles perceberam que o Gol ainda estava seguindo eles, na altura da Avenida dos Expedicionários o gol entrou e eles seguiram na BR-343, mas não dá para afirmar nada porque na hora do tiro eles disseram que não viram moto, que não viram carro, quer não viram ninguém perto”, disse.
O CASO
O corpo do estudante de odontologia Geniscleo Pereira da Silva, de 32 anos, foi levado no sábado (30), para sua cidade natal, o município de Santo Antônio dos Lopes (250 km de Teresina), no Maranhão, onde foi velado e sepultado no domingo (01°).
O estudante morreu no Hospital de Urgência de Teresina (HUT), onde estava internado em estado gravíssimo desde o último domingo (24), quando foi baleado na cabeça na cabeça dentro do carro em que estava com a namorada e amigos, no momento em que estavam no cruzamento da BR-343 com a Avenida José Francisco de Almeida Neto, na zona sudeste de Teresina.
De acordo com as primeiras informações a vítima estava no banco de trás de um carro quando foi atingido pelo disparo de arma de fogo. Ainda não há informações de onde partiram os tiros.