Vinte e quatro horas depois de dar entrada com dores no peito em um posto de saúde da prefeitura no centro do Rio, Jair da Costa, de 58 anos, foi dado como morto pelos médicos. A família marcou o enterro e esperava no cemitério pela chegada do corpo, até que um amigo de Jair foi buscá-lo no posto e descobriu o morto era outra pessoa.
Maria Aparecida, mulher de Jair, voltou à unidade e encontrou o marido no mesmo lugar onde havia o visto pela última vez, sentado em um sofá. O lanterneiro segue internado, sem previsão de alta.
A Secretaria Municipal de Saúde informou que abriu uma sindicância para apurar como aconteceu a confusão. Os responsáveis pelo caso, segundo a secretaria, serão punidos. No laudo da morte, os médicos descreveram que Jair tinha morrido em decorrência de diabetes, doença que nunca teve.
A prefeitura informou que vai reembolsar a família de Jair pelos gastos no cemitério. A mulher do lanterneiro informou que vai entrar com um processo por danos morais contra a prefeitura.