A mulher que chamou o empresário Paulo Vitor, de 22 anos, de 'macaco preto' onde o vídeo viralizou nas redes sociais está abalada psicologicamente, é o que informa os advogados da família. "Ela não consegue se expressar depois que tomou conhecimento dos fatos", informou Wanderson Felipe de Andrade, ao site Metrópoles.
A defesa apresentou laudos de que que Cláudia sofre de transtornos psiquiátricos.
Diagnosticada inicialmente, em 2011, com esquizofrenia paranoide, com evolução crônica, progressiva e sem possibilidade de cura, a paciente havia apresentado melhora significativa em 2020 depois de uma piora no quadro. Ela sempre fez tratamento e acompanhamento psiquiátrico.
No mesmo ano, a família entrou com um processo de interdição. Caso deferida, a ação tiraria o direito de Cláudia de responder pelos próprios atos e nomearia um curador para cuidar dela.
A liminar do processo, no entanto, foi negada no mesmo ano e ─ diante da melhora no quadro de Cláudia durante o tempo de andamento da ação ─ a família pediu pelo arquivamento do processo.
Em meados de abril deste ano, Cláudia voltou a ter surtos mais pesados e teve a dose dos medicamentos reforçada. Segundo a defesa, a alteração não surtiu efeito e, por conta do novo quadro, a família entraria novamente com uma ação de interdição. O laudo mais recente é de 3 de maio deste ano. “A família toda concorda com a interdição. A Cláudia não está em condições de responder sobre isso”, disse o advogado.