Convocada pelos vereadores de Teresina, a superintendente da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans) da capital, Alzenir Porto, compareceu ontem à Câmara Municipal de Teresina, onde participou de uma reunião com os vereadores.
O encontro tinha como principal objetivo discutir os problemas relativos ao trânsito da capital. A reunião foi uma proposição dos vereadores R. Silva (PP), Rodrigo Martins (PSB) e Edson Melo (PSDB).
Também participaram do encontro os vereadores Olésio Coutinho (PTB), Décio Solano (PT), Valdemir Virgino (PTC), Ananias Carvalho (PV), Edson Melo (PSDB), Paulo Roberto (PSD), Pastor Levino (PRB) e Rosário Bezerra (PT).
“Esperamos que muitas dúvidas tenham sido resolvidas e nos colocamos a disposição da Câmara para comparecer, se necessário, novamente a fim de mostrar todo o trabalho que estamos realizando para ter um trânsito melhor na nossa cidade”, disse Alzenir.
Ela destacou ainda que o trabalho de fiscalização no trânsito tem sido feito em todas as áreas da cidade.
“Na medida do possível estamos fiscalizando, mas com o contingente que temos precisamos também contar com a colaboração dos condutores. A cidade cresceu muito e não temos como colocar um agente de trânsito em todos os bairros de cidade”, ressaltou.
Ela comentou ainda a polêmica das viaturas da Strans estacionando em local proibido e flagradas em fotos publicadas nas redes sociais. Segundo Alzenir, o Código Nacional de Trânsito no artigo 29, inciso 7, permite que as viaturas, em serviço, estacionem livremente.
“Agradecemos as pessoas que estão postando essas denúncias nas redes sociais, pois a partir disso iremos tomar as providências cabíveis”, completou.
A superintendente explicou que conta atualmente com 92 agentes de trânsito, que trabalham em turnos de 6 horas. “Realizamos um concurso agora e previsão é que sejam chamados 46 aprovados, mas acreditamos que para atender bem às necessidades da cidade o ideal seria que o município pudesse contar com cerca de 300 agentes”, frisou.
Mesmo com a convocação de 46 aprovados em concurso - que somaria 138 agentes em operação - o déficit chega a 162 funcionários. Em relação à fiscalização dos mototaxis piratas Alzenir explica que esse é um trabalho delicado.
“Essa fiscalização acontece sempre, mas com o apoio da polícia, pois os clandestinos sempre são muito agressivos e não podemos expor o nosso pessoal a risco de vida”, disse.
Sobre a assinatura do convênio com a Ciptran a superintendente explica que está faltando assinatura do governador do Estado.