O comando da Aeron?utica concluiu o Inqu?rito Policial-Militar (IPM) e recomendou ao Superior Tribunal Militar a abertura de processo contra cinco controladores, acusados de comandarem um motim em 30 de mar?o deste ano, que paralisou os principais aeroportos do pa?s.
Os suboficiais Luiz Marques e Mois?s Gomes de Almeira, os primeiros-sargentos Wellington Andrade Rodrigues e Edileuso Sousa Cavalcanti, e o segundo-sargento Wellington F?bio de Lima s?o apontados como os comandantes do motim. Todos trabalhavam no Centro Integrado de Defesa A?rea e Controle de Tr?fego A?reo de Bras?lia (Cindacta-1).
A procuradora-geral da Justi?a militar, Maria Ester Henriques Tavares, est? analisando o inqu?rito e vai decidir se pede abertura do processo. Caso o processo seja aberto e os controladores condenados, eles podem ser expulsos da Aeron?utica e cumprir pris?o de at? oito anos.
Wellington Rodrigues, presidente da Associa??o Brasileira dos Controladores de Tr?fego A?reo (ABCTA), j? cumpre pris?o administrativa desde sexta-feira (6) por ter divulgado um v?deo no qual critica a condu??o da crise por outros oficiais. Em e-mail enviado, na semana passada, a colegas de profiss?o, ele pede que mantenham a ?operacionalidade? para evitar que os controladores ?sejam culpados por todos os problemas.
Na quinta-feira (5) da semana passada, a Aeron?utica determinou a transfer?ncia de seis controladores de v?o do centro de controle de tr?fego a?reo de Manaus (AM), o Cindacta-4, apontados como "lideran?as negativas". Para os oficiais, a sa?da dos profissionais n?o vai sobrecarregar os demais.
No motim de 30 de mar?o, os controladores chegaram a interromper os trabalhos o que gerou um efeito cascata em todos os aeroportos. A iniciativa foi motivada pela responsabiliza??o de controladores no acidente a?reo de setembro de 2006 que matou 154 pessoas, no choque entre o Boeing da Gol e um jatinho Legacy.
A Aeron?utica descarta que uma das causas do acidente seja falha nos equipamentos. Ela aponta que os controladores respons?veis, no momento do choque, estavam dispersos e nega sobrecarrega pelo trabalho.