Ex-policial diz que casa de Marcos Valério foi metralhada

Ex-policial diz que casa de Marcos Valério foi metralhada

Ex-policial diz que casa de Marcos Valério foi metralhada | Divulgação
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O ex-policial civil Marco T?lio Prata, o Pratinha, disse ontem em depoimento na Justi?a Federal que seu irm?o, o contador Marco Aur?lio Prata, queria morto o empres?rio Marcos Val?rio de Souza, denunciado como operador do mensal?o. Segundo ele, seu irm?o chegou a "metralhar" o muro da casa de Val?rio, na ?poca em que j? ocorriam as investiga?es do mensal?o.

Ao final do depoimento, o advogado de Val?rio na esfera criminal, Marcelo Leonardo, disse que no segundo semestre de 2005 a casa do empres?rio mineiro foi alvejada por tiros, mas afirmou que, temendo que "as pessoas n?o acreditassem naquilo", orientou seu cliente a n?o comunicar isso ? pol?cia.

"N?s n?o t?nhamos nenhum conhecimento a respeito de amea?as, mas, no segundo semestre de 2005, de fato ocorreram disparos contra a casa do Marcos Val?rio", disse Leonardo.

"Na ?poca, como n?s n?o t?nhamos nenhuma dimens?o do que poderia ser aquilo, eu recomendei que n?o fizesse nenhuma comunica??o, que ele apenas procurasse ter mais cuidado com a sua seguran?a para que a gente pudesse ter melhor no??o do que se tratava".

Cumprindo pena de 15 anos por assassinato, Pratinha dep?s como r?u no processo a que Val?rio e seus s?cios nas ag?ncias DNA e SMPB respondem por oculta??o de receitas, sonega??o fiscal e forma??o de quadrilha. O ex-policial, seu irm?o e Val?rio respondem ainda por oculta??o e destrui??o de documentos fiscais.

Al?m de dizer que seu irm?o tentou contrat?-lo para matar Val?rio, o ex-policial disse que o contador queria prejudic?-lo ao pedir que guardasse na sua casa os documentos fiscais da DNA encontrados queimados.

Pratinha disse n?o conhecer Val?rio, mas, apesar disso, disse que "n?o acreditar" que o empres?rio faria isso.

O advogado do contador, Paulo S?rgio de Abreu e Silva, disse que estava com problemas de sa?de na fam?lia e que n?o p?de acompanhar o depoimento de Pratinha, por isso n?o poderia falar.

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