A estudante cearense Amanda Cruz da Silva, de 22 anos, que esteve envolvida no acidente de trânsito que vitimou 3 pessoas no dia 17 de março de 2012, voltou a ser protagonista de outra grave colisão. Na última sexta-feira (10), a jovem perdeu o controle do seu veículo no km 3 da BR-116 e colidiu frontalmente contra uma caminhoneta.
Conforme a Polícia Rodoviária Federal (PRF), Amanda ficou presa às ferragens, mas foi resgatada ainda com vida, sendo encaminhada ao Instituto Doutor José Frota (IJF). O estado de saúde da jovem nesta segunda-feira (13) é gravíssimo, porém estável, conforme a assessoria de imprensa do hospital.
Em 2012, a motorista perdeu o controle da direção e avançou sobre a calçada na Av. Deputado Paulino Rocha, matando a até então gestante Marcilene Silva Maia, 17, sua filha, Ana Rafaela da Silva Maia, de 1 ano e 7 meses, e Alex Nascimento Sousa. Inicialmente, a jovem foi enquadrada em homício doloso, mas a sua defesa conseguiu transferir o processo para culposo.
Nenhuma decisão proibia de dirigir, diz advogado
Amanda acabou sendo indiciada por crime de homicídio por dolo eventual (quando não há intenção de matar, mas o agente assume o risco de produzir o resultado fatal). "Nós conseguimos desclassificar o homício doloso para culposo. O processo já percorreu todas as instâncias possíveis e agora está esperando julgamento na vara de trânsito", afirma o advogado de Amanda, Chagas Alves, salientando que a jovem estava legalmente em liberdade.
O defensor da jovem ressalta, ainda, que nenhuma decisão proibia Amanda de dirigir. "Ainda não foi proferida nenhuma decisão que proíba a direção dela. Eu acredito, que com esse acontecimento, será expedida uma medida cautelar que proíba ela de dirigir", opina, ressaltando que o segundo acidente aconteceu devido a um desmaio no volante.