Estudante inventou estupro coletivo para esconder homossexualidade

Polícia chegou a divulgar retrato falado e mobilizar equipes para investigar o caso.

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A Polícia Civil da Paraíba concluiu que uma estudante da cidade de Santa Rita, região metropolitana de João Pessoa (PB), não sofreu um estupro coletivo. O delegado que investigou o caso, Pedro Ivo, informou que a adolescente inventou a história para esconder um encontro que teve com outra garota. O caso teve grande repercussão e mobilizou toda a polícia do município.

Segundo o delegado, ela marcou pela internet um encontro com outra adolescente na cidade de Campina Grande. A família não sabia que ela era lésbica, por isso a menor escondeu a história. Como demorou a retornar para a casa e foi questionada pelos pais, acabou inventando o crime.

- Ela viu que estávamos concluindo o caso e que não existiam indícios do crime, por isso acabou confessando. Fizemos exames na menor, ouvimos vários depoimentos, mobilizamos toda a equipe e era uma mentira. Foi muita irresponsabilidade da menor.

A estudante passou por exames no IML (Instituto Médico Legal), mas o laudo ainda não ficou pronto. O delegado disse que vai esperar apenas o resultado para arquivar a investigação.

A garota procurou a polícia no dia 15 de abril afirmando que foi que estava indo para o Colégio Carlos Chagas, no bairro do Tibiri 2º, quando um homem teria dito que ela era muito bonita. A estudante entrou na escola e, na saída, foi abordada por esse mesmo homem.

Ele a colocou em uma van de cor branca. A vítima, que disse ter sido dopada, falou à polícia que só conseguiu ver um homem cometendo o estupro. Ao todo, três pessoas estavam na van. Ela contou que foi levada para um matagal e depois abandonada em uma rua. No entanto, o delegado afirmou que ela não foi para a escola e não existiu essa abordagem. Um retrato falado chegou a ser divulgado.

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