Estado de São Paulo registra média de uma morte por dengue a cada 28 horas

O último balanço divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde, na sexta-feira (20), já confirmava 67 óbitos por causa da dengue no Estado

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O Estado de São Paulo registra, em média, uma morte por dengue a cada 28 horas. Somente nesta terça-feira (24) mais quatro mortes foram confirmadas no interior paulista: uma em Assis e três em Catanduva.

O último balanço divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde, na sexta-feira (20), já confirmava 67 óbitos por causa da dengue no Estado, ou seja, hoje, o Estado chegou a 71 mortes por dengue neste ano.

Em todo o ano passado, foram confirmadas 90 mortes no Estado. Em Catanduva, que passa pela pior epidemia de sua história e da região noroeste de São Paulo, quase 10% da população -- de 118.000 habitantes -- já contraiu dengue. Dezoito pessoas já morreram esse ano em decorrência da doença, o maior número do Estado. Segundo a Secretaria de Saúde da cidade, o município já confirmou 10.162 casos da doença e ainda tem 400 casos sob investigação.

Além disso, o município ainda apura 20 mortes suspeitas da doença. Entretanto, nas últimas semanas, a prefeitura registrou uma queda de 40% no movimento nas unidades de saúde de doentes com os sintomas da dengue. Na Unidade de Tratamento da Dengue (UTD), que foi aberta no dia 14 de fevereiro, em média, eram atendidos 250 pacientes por dia. Desde o começo deste mês, os atendimentos diários não passam de 150, em média. Para a prefeitura, essa redução pode significar uma estabilização no número de casos e diminuição da epidemia. Mesmo assim, a Administração alerta para que a população, junto com os órgãos responsáveis, não deixe de combater os focos dos mosquitos.

Assis

Uma mulher de 76 anos é a primeira vítima da dengue no município de Assis (434 km de São Paulo) em 2015. De acordo com a Secretaria de Saúde da cidade, a vítima morreu na sexta-feira (20) após ser internada em um hospital da cidade. Os exames indicaram a dengue. A cidade, de 95.700 habitantes, tem 1.050 casos confirmados, um para cada 93 pessoas, índice considerado epidêmico.

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