Em continuidade ao plano de investimento no sistema de esgotamento sanitário, a Águas de Teresina concluiu, no último mês, a revitalização e manutenção de pelo menos 12 unidades, entre Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) e Estações Elevatórias de Esgoto (EEE). As melhorias incluíram troca de equipamentos e reforma civil das estações.
Na ETE localizada no Residencial Torquato Neto, foi concluída a obra para revitalização do local, com recuperação civil da estrutura, pintura e capina do local. As melhorias proporcionaram a maior eficiência da unidade e segurança operacional.
Receberam melhorias as Estações de Tratamento de Esgoto dos residenciais Bosque Residencial e Eduardo Costa. Na primeira, a Águas de Teresina fez a limpeza completa da estação e poço da elevatória, recuperou a bomba reserva e providenciou readequações em todo o sistema elétrico. Na unidade do Eduardo Costa, a concessionária concluiu a reforma geral da unidade, que agora funciona em sua plena capacidade.
Foi finalizada também a recuperação da ETE Sigefredo Pacheco, localizada na zona Leste. A unidade passou por reforma civil para segurança operacional e patrimonial.
Outra unidade que passou recentemente por adequações foi a Estação Elevatória de Esgoto Arca, situada na avenida Marechal Castelo Branco. Na oportunidade, foi instalada uma terceira bomba (reserva), que havia sido retirada para manutenção. O gerador de energia também recebeu ações da equipe de eletromecânica. A estrutura civil foi revitalizada.
As Estações Elevatórias de Esgoto são unidades que bombeiam esgotos até a estação na qual será tratado.
“Essas, assim como outras estações que integram o sistema de esgotamento sanitário, passaram por melhorias que irão garantir a segurança operacional do sistema. São unidades que foram modernizadas e reformadas para otimizar os serviços, garantir o atendimento da legislação, da preservação do meio ambiente e do patrimônio público”, destaca Guilherme Coeli, coordenador do sistema de tratamento de esgoto da Águas de Teresina.
No período de um ano de operação (julho 2017 a julho de 2018), a capital do Piauí evoluiu sua cobertura de esgoto de 19% para 31%, um crescimento de mais de 60%. Os números refletem o investimento da Águas de Teresina na ampliação dos serviços de coleta, afastamento e tratamento do esgoto.
Com investimentos de R$ 1,7 bilhão – sendo R$ 650 milhões já nos primeiros cinco anos -, a Águas de Teresina vem trabalhando para melhorar a qualidade de vida dos teresinenses e tornar a capital do Piauí referência em saneamento no Nordeste. A meta contratual prevê a ampliação da rede de esgoto de forma gradativa, chegando a 90% até o final do 16º ano.
Uso correto do sistema de esgoto
A Águas de Teresina faz um alerta para o lançamento indevido de água de chuva no sistema de esgotamento sanitário. A ação caracteriza irregularidade, pode causar extravasamentos, mau cheiro, colocar em risco a eficiência do serviço de esgotamento sanitário, além de causar prejuízos ao próprio usuário. A irregularidade é passível de multa e o valor pode chegar a R$ 1.167,60.
A lei complementar Nº 4.729, de 10 de junho de 2015, determina que não é permitido o despejo de águas pluviais na rede de esgotos, nem o despejo de esgotos ou de águas residuais e de lavagens, nas sarjetas dos logradouros ou em galerias de águas pluviais. O Regulamento dos Serviços Públicos e Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário também prevê a irregularidade como passível de multa.
Além das ligações indevidas de água da chuva na rede de esgoto, outro ponto de atenção é o lixo. Durante as ações de melhorias nas unidades de esgoto, as equipes chegaram a retirar mais de 30 toneladas de lixo, gordura e outros detritos que estavam comprometendo o pleno funcionamento das estações.
Portanto, a concessionária orienta alguns cuidados para manter o sistema funcionando sem problemas. Veja abaixo:
- Não jogue papel higiênico, absorvente íntimo, fralda, ponta de cigarro, preservativo, lâmina de barbear ou lixo de qualquer espécie no vaso sanitário;
- Não jogue pó de café, restos de comida, cascas de frutas, legumes, óleo ou qualquer outro tipo de detrito na pia da cozinha;
- Os ralos que recebem água da chuva não podem ser conectados à rede de esgoto. Corre-se o risco do esgoto voltar pelos ralos para dentro da casa.