A ex-primeira dama do Rio de Janeiro, Adriana Ancelmo, que estava em prisão domiciliar, irá retornar à prisão. A decisão foi votada pela maioria da 1ª Turma do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) na tarde desta quinta-feira (23). Com a decisão, um pedido de prisão preventiva será expedido.
Foram 3 votos a 2. O relator Marcello Granado deu o primeiro voto a favor da volta de Adriana à prisão, seguido por Abel Gomes e Paulo Espírito Santo. Simone Schreiber e Ivan Athié, que presidiu a sessão, votaram contra, mas a maioria já estava formada.
Segundo o advogado de Adriana Ancelmo, Renato Moraes, sua cliente tem um filho de 12 anos e por isso deve permanecer em prisão domiciliar. Ele informou que irá recorrer da decisão no Supremo Tribunal de Justiça.
“Os filhos têm direito, não ela. Por ter um filho de 12 anos, ela tem direito a prisão domiciliar”, explicou.
O mesmo colegiado havia votado anteriormente pela prisão preventiva em uma unidade prisional, em abril, por 2 a 1. Como não houve unanimidade, o TRF determinou que cumprisse prisão domiciliar até o julgamento do recurso da defesa, o que ocorreu nesta quinta.