Nesta quarta-feira (20), a Espanha reportou mais de 500 mortes ligadas às temperaturas extremas. O fenômeno, que durou de 9 a 18 de julho, foi "a que apresentou maior anomalia" de temperatura registrada na Espanha desde o início da série histórica em 1975, segundo Beatriz Hervella, porta-voz da AEMET.
Outros países como França e Reino Unido avaliam os danos deixados por uma avassaladora onda de calor na Europa Ocidental acompanhada por grandes incêndios, vários ainda ativos.
Esta foi a segunda onda de calor enfrentada pela Europa em apenas um mês. O aumento destes fenômenos é, segundo os cientistas, uma consequência direta da crise climática, já que as emissões de gases de efeito estufa aumentam sua intensidade, duração e frequência.