Teresina comemora bons resultados com a alfabetização das crianças. Desde que a Prefeitura elencou a educação infantil como uma das prioridades da área, as políticas de alfabetização ganharam um impulso, fazendo com que os alunos comecem a ler e escrever cada vez mais cedo.
A Secretaria Municipal de Educação (Semec) divulgou dados da proficiência dos estudantes em 2018, ano destaque para o município. Além de alcançar a posição de primeiro lugar entre todas as capitais do Brasil no IDEB, Teresina cresceu no ranking nacional de frequência escolar, reduziu a evasão, ampliou o número de jovens e adultos em sala de aula e conseguiu o melhor resultado em alfabetização até agora.
No ano passado, 78% das crianças de 6 anos de idade concluíram a educação infantil com habilidades avançadas em leitura e escrita. A secretária executiva de Ensino da Semec, Irene Lustosa, explica que esse era um grande desafio para a Rede.
“Estamos começando o ciclo de alfabetização ainda na educação infantil, para que os alunos cheguem ao primeiro ano do ensino fundamental prontos para serem completamente alfabetizados. Há alguns anos atrás, o índice de alunos lendo e escrevendo bem nos primeiros anos do ensino fundamental era muito baixo. Estamos avançando bastante, oferecendo uma educação de qualidade para o filho do trabalhador”, afirma.
O secretário municipal de Educação Kleber Montezuma conta que os Centros Municipais de Educação Infantil ganharam um novo planejamento, com intencionalidades bem definidas. “Ao entrar na creche, a criança já começa a ser estimulada à leitura e escrita a partir de atividades lúdicas, onde o brincar é essencial. Já temos metas e estratégias claras para as turmas dessa faixa etária, o que faz toda diferença nas etapas seguintes”, diz.
Para o público do 1º ano, a Semec destina um projeto especialmente voltado para a leitura diária. O Alfabetiza Teresina é mais uma estratégia para fortalecer o processo de alfabetização, dando maior destaque aos projetos de leituras executados pelas unidades de ensino. “Queremos 100% das crianças alfabetizadas na idade certa”, conclui Irene.