O enfermeiro Leonardo Brambila Santos, de 26 anos, disse à Polícia Civil que o medo de ser assaltado fez com que ele ignorasse os pedidos de ajuda do vigia Nelson França, de 48 anos, que agonizou por mais de uma hora no estacionamento do Hospital Santo Expedito, em Itaquera, zona leste de São Paulo.
Na última sexta-feira (18), França passou mal em uma lotação, foi deixado no estacionamento do hospital e morreu após ser socorrido por bombeiros. O MP também expediu ofícios ao Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo), Coren (Conselho Regional de Enfermagem) e Vigilância Sanitária Estadual para vistoria do local, no prazo de 30 dias.
O MP (Ministério Público) instaurou na segunda-feira (21) inquérito civil para apurar a falta de atendimento ao vigia que morreu na porta do Hospital Santo Expedito. A promotoria pediu à diretoria da instituição informações detalhadas sobre o caso. O MP quer esclarecer quais os protocolos adotados de atendimento na hipótese de um paciente, em risco de morte ingressar no estabelecimento sem possuir plano de saúde ou condição financeira para pagamento do serviço e dados de identificação do médico responsável pelo plantão na data do fato, no prazo de 15 dias.
O MP também expediu ofícios ao Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo), Coren (Conselho Regional de Enfermagem) e Vigilância Sanitária Estadual para vistoria do local, no prazo de 30 dias.