O enfermeiro Ricardo da Silva Paz, acusado de dopar e estuprar a própria cunhada dentro de um hospital particular de Teresina, teve prisão decretada nessa quarta-feira (02), pelo juiz de Direito José Olindo Gil Barbosa, da 5ª Vara Criminal (Maria da Penha) da Comarca de Teresina. Ele se entregou nesta quinta-feira (03), na companhia de seu advogado ao 12° Distrito Policial na zona Leste de Teresina, em cumprimento da prisão expedida.
A decisão ocorre após o pedido de prisão da delegada Vilma Alves ter tido parecer favorável. A prisão é temporária, tendo o prazo de 30 dias, mas pode ser prorrogada pelo mesmo período em caso de extrema e comprovada necessidadede. O juiz explica que a prisão temporária ocorre durante a fase de investigação do Inquérito Policial e que, no geral, é usada para a coleta de provas.
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Entenda o caso
O enfermeiro Ricardo da Silva Paz é suspeito de dopar e estuprar sua própria cunhada dentro de um hospital particular no centro de Teresina, que é referência no tratamento e prevenção ao câncer. O caso ocorreu na madrugada do último dia 31 de outubro de 2020.
A vítima é empresária e cunhada do acusado e estava como acompanhante do seu sogro quando foi convencida pelo suspeito a tomar um relaxante. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil do Piauí, através da Delegacia de Proteção dos Direitos da Mulher (DEAM).
A mulher teria sido dopada com uma alta dose de medicamentos. O acusado do crime é casado com a irmã mais nova da vítima, que teve lembranças do crime no dia seguinte e buscou a polícia e depois passou por exames no IML que constataram o estupro.
Familiares pedem a prisão
Na manhã desta quinta-feira, 03 de dezembro, familiares e amigos da mulher que foi vítima de estupro, realizaram uma manifestação em frente ao Tribunal de Justiça do Piauí.
A família pede a prisão do acusado que até o momento continua solto, segundo o que informa o amigo da vítima, identificado como Laerte. “Já fizemos outra manifestação no começo da semana pedindo que fosse decretada a prisão preventiva desse criminoso, a prisão foi decretada no dia 27 de novembro e até agora ele continua em liberdade, a nossa manifestação hoje é pela prisão desse criminoso, ele não pode continuar solto, ele representa perigo para a sociedade, estupro é um crime hediondo. Nós vamos fazer essa manifestação e se ele não for preso hoje, nós vamos fazer outra amanhã, depois de amanhã, enquanto ele não for preso nós não vamos parar”, afirmou.