Empresários reclamam de perseguição ao turismo no Piauí

Os empresários estão temerosos com o futuro do turismo no estado

|
Siga-nos no Seguir MeioNews no Google News

Os empresários do turismo no Piauí estão temerosos do futuro dessa indústria que tem no vizinho Ceará um exemplo de valorização e investimentos. É que, em Barra Grande, há a constante ameaça envolvendo a localização de pousadas, resorts, bares e restaurantes devido à linha de praia.

O empresário Bob Ziegert, que tem resort na Barrinha, conta que a questão da linha de praia está sendo revista com base em laudo emitido pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Semar), depois que o Ibama se julgou inapto para avaliar a questão.

Apesar desse compasso de espera por uma reavaliação da linha de praia, o estabelecimento dele, por exemplo, tem sofrido pressões constantes, multas e tentativas até de demolição de um parquinho infantil por parte do Serviço de Patrimônio da União (SPU).

"No litoral do Piauí existem mais de 200 imóveis em linha de praia, mas o SPU só foca a remoção de um parquinho infantil que nem está na linha de praia", diz. Ele afirma que o laudo da Semar aponta que não há desobediência à linha de praia e o SPU tem o documento técnico.

O empresário afirma que o parquinho está fora da linha de praia e ocupa, inclusive, uma área que era utilizada como estacionamento irregular. Ziegert lembra que o resort não sofre risco de interdição, exatamente porque cumpre a legislação.

Ele reclama que o SPU ignora o fato que há flagrantemente imóveis que estão na linha de praia. "Geramos mais de 100 empregos diretos e ajudamos a desenvolver o turismo no litoral do Piauí. Respeitamos a lei. Não faz sentido essa perseguição", afirma.

Bob Ziegert afirma que vem procurando o SPU e explicando que o resort está regular, lembrando do laudo da Semar e solicitando que, se há contestação da linha de praia, que se aguarde uma decisão judicial final. 

"O turismo não merece isso. Queremos apenas trabalhar, gerando empregos e renda para a comunidade", finaliza, lembrando que os empresários não podem ser tratados como criminosos.

Veja Também
Tópicos
SEÇÕES