Um empresário resolveu inovar com os novos hábitos e necessidades de consumo surgiram com a chegada da pandemia do Covid-19. Diante disso, ele criou um novo serviço no ramo dos esportes: uma academia móvel que vai até seus clientes. As informações são do G1.
O projeto é do Leonardo Livio, ex-atleta profissional de Goiânia. O fit truck é uma academia que vai até o aluno. Pode ser na garagem de casa, na rua do condomínio ou em uma praça. “Na pandemia, eu vi essa oportunidade de colocar ele na rua, porque eu ia ter essa questão da mudança de hábitos do cliente, de procurar ambientes ao ar livre pela questão do vírus”, explica Leonardo. O modelo piloto funciona em Goiânia e já tem 90 alunos. O empresário, agora, quer levar a ideia para várias cidades do Brasil no formato de franquia.
A prática de esportes ao ar livre já vinha crescendo no Brasil antes da pandemia. Mas o isolamento social atraiu novos adeptos. O mercado esportivo, agora, se movimenta para criar serviços sob medida de olho nessa demanda. “As pessoas vão querer sair do espaço fechado, principalmente por terem ficado tanto tempo entre quatro paredes. Essa necessidade de manter a saúde ao ar livre vai ser uma tendência”, afirma a consultora Naiara Corrêa.
Os custos fixos são reduzidos em comparação a uma academia tradicional. É um modelo enxuto e um único professor comanda o treino em formato de circuito funcional. Para Naiara, Leonardo apostou no nicho certo, na hora certa: “O truck traz esse movimento de uma estrutura muito mais organizada. Eles oferecem todos os benefícios de você não ter que levar nada e abre uma possibilidade do empresário atuar em diversos locais”.
A capacidade de atendimento do modelo maior é de até 30 pessoas por aula. Mas em função da pandemia, a empresa reduziu para 15 pessoas e deixou de realizar atividades em dupla. Para quem busca uma oportunidade de negócio no mercado fitness, a consultora Naiara faz um alerta: “É preciso preparar alternativas. A pandemia foi um exercício para o segmento de renovar a forma de oferecer o serviço. E isso vale para todos os setores”.