Em reunião realizada nesta segunda-feira, 21 de novembro, a Superintendência de Parcerias e Concessões abriu os envelopes com as propostas financeiras das empresas que querem administrar a Agespisa, nesta fase do certame, a empresa Águas do Brasil apresentou a maior proposta, R$ 180 milhões. Em seguida veio a Aegea, que ofereceu R$ 160 milhões e por último, o Consórcio Potter, com R$ 120 milhões pela concessão.
Agora, o Executivo analisará as propostas e deverá anunciar a vencedora no início do próximo mês, como adiantou a superintendente Viviane Moura.
Processo - O parceiro privado celebrará contrato de prestação de serviços precedido de obras e deverá investir para universalização do sistema com recursos na ordem de R$ 1,7 bilhão para a universalização do sistema, além disso, a empresa vencedora terá que destinar uma outorga ao Estado no valor de R$ 86 milhões. “O Estado quer um parceiro que tem condições de efetivamente cumprir as regras de universalização, continuidade do serviço, que possa garantir o abastecimento de água, reduzir perdas, executar as obras, dentre outros”, ressaltou Viviane Moura.
A meta da subconcessão é atingir a universalização do abastecimento de água e chegar a, pelo menos, 90% de atendimento pela rede de esgoto na capital, até o ano de 2031. A licitante vencedora terá o direito de administrar os serviços públicos de abastecimento de água e de esgotamento sanitário na área urbana da capital por 31 anos. Neste período, o governo atuará com a supervisão do Instituto de Águas e Esgotos do Piauí.
Repórter: Francy Teixeira