Segundo o gabinete europeu de estat?sticas, Portugal tinha 69 800 pessoas a trabalhar nesta ind?stria, apresentando tamb?m um dos n?veis mais baixos de qualifica??o entre os Estados membros da UE.
Assim, enquanto cerca de metade dos trabalhadores da cultura na Uni?o Europeia tinham completado um curso universit?rio ou equivalente, em Portugal os profissionais com estudos superiores representavam apenas 28% do emprego do sector, contra valores que ascendem a 64% na Est?nia e 63% na B?lgica.
Relativamente ao emprego, a Uni?o Europeia tinha 4,9 milh?es de pessoas empregues na cultura, cerca de 2,4% do total da popula??o empregada, com a Finl?ndia (3,3%), Su?cia (3,5%) e Holanda (3,8%) a liderarem a pauta do ?emprego cultural?.
Ainda, segundo a mesma fonte, no conjunto da UE, cerca de um ter?o dos trabalhadores culturais (29%) s?o empregadores ou desenvolvem actividade independente, uma propor??o que comparada com 14% nos restante mercado de trabalho. Em Portugal, 22,3% trabalham por conta pr?pria na cultura, contra uma percentagem de 18% que est?o nas mesmas condi?es no resto da economia.
As estat?sticas sobre o emprego na Cultura s?o in?ditas e compilam dados de 2005 para os pa?ses da Uni?o Europeia (UE).
O conceito de ?emprego cultural? utilizado pelo Eurostat considera tanto as profiss?es directamente ligadas ao sector, como as ocupa?es de actividades econ?micas relacionadas com a dimens?o cultural (bibliotec?rios, conservadores, escritores, artistas, arquitectos).
As actividades englobadas incluem as ?reas editoriais (m?sica e publica?es), al?m de cinema e televis?o na ?ptica da respectiva produ??o e distribui??o no mercado.