Em São Paulo, foi inaugurado o primeiro abrigo para LGBTs moradores de rua

O complexo inclui três centros.

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No último dia 9 de outubro, quinta-feira, foi inaugurado o Centro de Acolhida Zaki Narchi, o primeiro de São Paulo com exclusividade para os sem-teto LGBT. Ao todo 24 camas estão à disposição dos gays ou transgêneros femininos. Já os masculinos, que quiserem, vão ter seus casos avaliados e, caso se sintam à vontade, vão poder usufruir do local.

 


 

A assessoria da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) afirmou que o público homossexual e transexual tem o direito de escolher dormir em qualquer parte do centro, que conta com 900 lugares. A ala exclusiva aos LGBTs é apenas mais uma opção.

O complexo inclui três centros. O primeiro com 500 lugares e os outros dois, 200 cada um. O Centro de Acolhida I funciona como a maioria dos abrigos, oferecendo dormitório, alimentação, banho e café da manhã. De acordo com a resposta do usuário, ele pode passar ao Centro de Acolhida II, com acompanhamento psicossocial, que prevê cursos de qualificação e encaminhamento ao emprego. Já o Centro de Acolhida III é para quem já tiver conseguido o emprego e com enfoque no processo de autonomia (saída de lá do usuário).

    “Queremos atender as diferentes necessidade da população em situação de rua. Por isso, estamos diversificando o atendimento. Antes, eles [LGBT] estavam expostos à violência e com chance mínima de reinserção”, disse o prefeito Fernando Haddad na inauguração.

O espaço funciona na Avenida Zaki Narchi, 600, próximo à estação Carandiru do metrô, zona norte da capital.

O complexo ainda não está completo. Faltam as quadras poliesportivas, o centro de inclusão digital, a cooperativa de reciclagem e o centro de saúde, que pode ser somente um Centro de Atendimento Psicossocial (Caps) ou uma Unidade Básica de Saúde completa. Além disso, o local terá atividades culturais e um centro de panificação para o curso do Pronatec. A expectativa do prefeito é que até o fim do ano essas instalações estejam concluídas.

Com este centro, a prefeitura completa 10 novos equipamentos, abrindo 2.400 novas vagas de acolhimento na capital paulista. O Programa de Metas da prefeitura prevê a instalação de mais 12 serviços de acolhimento institucional para população em situação de rua até o final da gestão.

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