Em operação, Semar multa criadores de pássaro em até R$ 100 mil

Os fiscais foram até a casa de cada um criadores.

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Uma operação de fiscalização da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí (Semar), em parceria com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), resultou na apreensão de mais de 40 pássaros e na aplicação de multas que ultrapassa o valor de R$ 100 mil. A operação, denominada “Canto Legal”, aconteceu durante toda esta semana em Teresina.

“Esta ação de fiscalização ocorreu junto aos criadores amadores de passeriformes (pássaros) que possuem licença ambiental no Sistema de Cadastramento de Passeriformes (Sispass), um sistema criado pelo Ibama que legaliza a criação de pássaros silvestres por cidadãos", informa o gerente de Fiscalização da Semar, Renato Nogueira.

Os fiscais foram até a casa de cada um criadores para verificar tanto as condições de armazenamento desses pássaros como  as transações realizadas no sistema e na maioria dos casos foram encontradas irregularidades. Pássaros clandestinos, em sua maioria curiós e sabiás, foram apreendidos e encaminhados ao Centro de Triagem de Animas Silvestres (CETAS) do Ibama e foram  lavradas multas aos criadores”, diz.

Em todas as situações onde se constatou irregularidade. Os criadores foram bloqueados e terão sua situação avaliada no decorrer do processo administrativo instaurado pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente. De acordo com Nogueira, novos alvos estão sendo monitorados e visam criadores que têm licença, para verificar se estes não possuem pássaros que não foram declarados no Sispass ou possuem alguma outra irregularidade.

“Além dos que são cadastrados no sistema, a Semar atua junto aos criadores clandestinos, aqueles que não têm licença, porque não podemos admitir animais de forma irregular em poder de qualquer cidadão. Em conjunto com o Ibama, faremos novas operações, tanto em Teresina quanto em outros municípios do Piauí para combater práticas ilegais envolvendo a fauna silvestre”, conclui Renato Nogueira.

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