Na tarde do último domingo (06), o porteiro de um prédio localizado em Belo Horizonte (MG), que não teve a identidade revelada, foi registrado sendo agredido por um morador do local, que é visto dando um tapa no rosto do trabalhador durante uma discussão. O conflito teria sido ocasionado após um dos convidados de uma festa que acontecia no prédio ter urinado em uma área proibida.
Nos registro feito pelas câmeras de segurança do edifício, é possível ver o porteiro discutindo com o morador, enquanto o mesmo permanece dentro de sua guarita, o morador aparece do lado de fora, gesticulando e agindo de forma grosseia para com o funcionário. O prédio, que também não teve o nome revelado, fica localizado no bairro Salgado Filho.
Segundo o relato do porteiro aos policiais, durante sua denúncia, o mesmo explicou que repreendeu o morador após um dos convidados da festa ter urinado em um local inapropriado, questionando o homem, que ficou irritado. Ele conta que o homem, de 43 anos, se dirigiu até a guarita e tentou abrir a porta, mas não conseguiu. O morador então continuou a discussão com o porteiro, até que um tempo depois decide dar um tapa na cara dele, através da janela da guarita.
Ainda de acordo com relatos do porteiro, o morador do prédio, além de tê-lo agredido, proferiu ameaças contra o mesmo, dizendo que "pagava seu salário e iria mandá-lo embora". Ao entender que o porteiro estava acionando a polícia, o agressor deixou o prédio. À polícia, algumas testemunhas que estavam presentes no local confirmaram todo o depoimento do porteiro, incluindo o fato principal da discussão, de o convidado ter urinado em área comum e também de ter agredido o funcionário.
Já morador, ao ser interrogado pelos policiais, explicou que "ficou nervoso com a abordagem do porteiro e que apenas apontou o dedo para o profissional", negando que teria em algum momento o agredido ou proferido ameaças de demissão a ele. O homem ainda assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), no qual se compromete a comparecer ao Juizado Especial Criminal. Segundo a Polícia Civil de Belo Horizonte, a audiência do ocorrido ainda será agendada.