Josenildo Gusza, natural de Teresina e residente em Belim- Alemanha há 22 anos, estava em Barcelona, na Espanha, no momento do atentado ocorrido na tarde desta quinta-feira (17) nas Ramblas, um calçadão de pedestres e importante ponto turístico da cidade, onde 13 pessoas morreram e outras 80 ficaram feridas.
Em entrevista ao Meionorte. com, o piauiense conta que está na cidade a passeio e diz que foi obrigado a permanecer, por questões de segurança, dentro de um restaurante juntamente com um grupo de turistas. “Eu estava indo encontrar um amigo e bem nessa praça, em Barcelona, onde tem muita gente e é um local bastante movimentado. Quando eu cheguei por volta de 17h30 [horário local do país], eu vi movimentação, muita gritaria, pessoas correndo e policiais tentando livrar as pessoas, fazendo uma evacuação e havia até helicópteros sobrevoando. Eu fui forçado a entrar no restaurante juntamente com um grupo de turistas e quando a gente entrou a polícia pediu para que ele [dono do restaurante] fechasse acalmasse a situação. Foi tudo muito rápido, confuso. Como sabia do que tinha acontecido, fomos obrigados a ficar durante três horas dentro do restaurante”, contou.
Apesar da correria e intensa movimentação próximo ao local onde ocorreu o atentado, Josenildo relata que tentou se manter calmo dentro do restaurante onde foi impedido de sair por questões de segurança. “Pelo contrário, as pessoas estavam calmas e havia água e comida. O clima estava tenso porque não sabia o que estava acontecendo. A polícia evacuou toda a rua, pediu para ninguém sair. A gente só via policial correndo, como se estivesse atrás dos terroristas”, disse.
“Eu fiquei calmo. A polícia daqui é muito eficiente. A gente estava calmo. As pessoas que estavam do lado de fora, elas estavam nervosas. Eu não sei se foi atentado terrorista. Aqui é uma cidade tão bonita, festiva e muito visitada”, disse.