Elevado da Miguel Rosa foi liberado para passagem de veículos

Com falhas estruturais, engenheiros garantem que viaduto não apresenta risco à população

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 A primeira etapa do elevado que liga a Zona Sul ao Centro, pela BR-316 à Avenida Miguel Rosa, durou cerca de três anos para ser concluído e custou R$ 24 milhões aos cofres públicos. Mas o local que tem 320 metros de extensão, com quatro faixas, apresenta problemas. O elevado expõe suas rachaduras e apresenta um nítido perigo.

Ontem (14), o corpo de Bombeiros e a Polícia Militar do Piauí interditaram o elevado por algumas horas apenas para avaliar a estrutura. Na manhã desta quarta (15) o local amanhaceu interditado o que deixou o trânsito mais lento para quem mora na Zona Sul da Capital. O gerente de operações e fiscalização de trânsito da Strans, Denis Lima, explicou sobre a interdição da ponte. 

"Nós fomos acionados ontem à noite pelo corpo de bombeiros do Piauí e pelo Departamento de Estradas e Rodagens (DER-PI) informando que estava cedendo parte do viaduto e então atendemos e fizemos a intervenção dos dois sentidos. Agora pela manhã, logo após uma análise e um parecer técnico dos engenheiros dessas instituições e desses órgãos, eles resolveram fazer a liberação do viaduto condicionado à diminuição da velocidade sobre ele. Estamos levando para o setor técnico, o setor de engenharia da strans o condicionamendo da parte técnica do DER e do bombeiro a questao da redução da velocidade" comentou. 

O gerente de construção do DER-PI, Matias Francisco Gomes de Sales, avalia que o local não apresenta riscos estruturais. "Nos viemos fazer uma vistoria e liberar a passagem normal por cima do viaduto porque não há nenhum problema estrutural. É algo de uma ponta de uma viga que balança no encontro do aterro na estrutura. Nós vamos agora nos reunir com o DER estabelecer as medidas. Não há nada de anormal que cause risco estrutural', explica ele.

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