Efrém Ribeiro mergulha com aguapés e comprova poluição do Rio Poti

Os aguapés encontrados nos rios da capital são decorrentes do despejo do esgoto sem tratamento

| Reprodução
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Um tapete verde cobriu determinadas áreas do Rio Poti na região que fica entre as zonas Leste e Norte de Teresina. Os aguapés encontrados nos rios da capital são decorrentes do despejo do esgoto sem tratamento das regiões urbanas e rurais. São substâncias de diversos tipos, sejam provenientes de materiais de limpeza ou até mesmo baterias de celular, por exemplo.  

Em forma de protesto e pra exibir de forma mais ampla a situação preocupante do Rio Poti, o repórter Efrém Ribeiro resolveu entrar nas águas do rio e nadar com os aguapés. 

“Eu estou aqui, no Rio Poti, no meio dos aguapés. Eles formam uma espécie de gramado de um estádio de futebol, essa situação está acontecendo há dois meses por causa da poluição. A Assembleia Legislativa fez uma audiência pública para discutir essa questão, mas até agora nenhuma providência dos órgãos públicos foi tomada. Nos anos anteriores, tanto Governo do Estado como Prefeitura faziam um acordo e conseguiam retirar esses aguapés, só que desta vez não fizeram nada. Pescadores estão sem poder trabalhar, peixes estão mortos já que esses aguapés só estão aqui por conta da poluição do Rio Poti”, declarou o repórter.

Os aguapés, que tomaram as águas, carregam um papel ambiental muito importante, pois se alimentam da matéria que está em suspensão no rio, funcionando como filtros que proporcionam a limpeza das águas. Contudo, quando essas plantas se apresentam em grande quantidade, é uma indicação de anormalidades no ambiente, uma bioindicação, é o que explica o biólogo Ribamar Rocha.

Crédito: José Alves Filho

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