O presidente do Sindicato dos Postos de Gasolina no Piauí (Sindipostos), Alexandre Cavalcante Valença, disse que vai haver um impacto nos postos de combustíveis, só que não é na velocidade que os proprietários e os consumidores gostariam que fosse.
"Quando a distribuidora compra, analisa o estoque para ver se pode baixar, naquele momento. É claro que quando dá uma baixada na refinaria, pode baixar para as distribuidoras. Mas isso nós só iremos perceber de dez a 15 dias, depois, e conforme a vontade do distribuidor. Vivemos em um mundo competitivo e tem todo o trâmite para que isso aconteça", informa Alexandre Cavalcante.
Ele disse ainda que, não necessariamente, a redução do valor do litro da gasolina poderá chegar a menos dois centavos. Ou seja, tudo vai depender dos distribuidores e das contas feitas por eles, depois que for acrescentado o percentual de álcool, na gasolina.
Essa é a terceira queda consecutiva do preço do combustível, que começou o ano sendo vendido a R$ 1,5087 por litro. Desde o dia 1º, a gasolina acumula queda de 4,97% no preço nas refinarias da estatal. O preço do diesel foi mantido em R$ 1,8545, o mesmo valor desde 1º de janeiro. (L.M.)