O Aeroporto de Parnaíba tem uma das melhores localizações do País em relação aos mercados internacionais, sendo o mais perto da Europa e para quem vem ao Brasil, é a porta de entrada da Rota das Emoções e o mais próximo de Jericoacoara (CE) e Lençóis Maranhenses (MA).
Com todas essas qualificações, a Superintendência de Parcerias e Conceções (Suparc) realizou audiência pública onde apresentou o potencial turistico e econômico da região onde está aeroporto como porta de entrada da Rota das Emoções e também tem potencial para transporte de cargas internacionais, que beneficiará os produtores agrícolas da região norte do Piauí.
Da audiência pública participaram a superintendente da Suparc, Viviane Moura, da superintendente de Turismo da Secretaria de Turismo (Setur), Carina Câmara, presidente da Investe Piauí, Victor Hugo, Rodolpho Oliveira Santos, responsável pelos estudos da PPP, além de outros empresários.
"O projeto foi desenvolvido pensando nos ganhos econômicos e sociais que as melhorias no aeroporto de Parnaíba trarão para o estado. “Analisamos as áreas de influência considerando o bem-estar e a qualidade de vida da população dentro do processo, por exemplo, como podemos gerar emprego e valorizar ainda mais o nosso litoral. É uma PPP de infraestrutura que vai transformar a realidade não só de Parnaíba, mas também Luís Correia, Ilha Grande e região”, comenta.
Em estudo realizado pela Suparc, nos últimos 4 anos, o Aeroporto de Parnaíba movimentou em média 8 mil passageiros anuais. Em 2014 e 2015 atingiu o pico de 14,8mil passageiros.
Segundo Viviane, Parnaíba é a base para conhecer o Delta do Parnaíba, região que tem número estimado de 1 milhão de turistas por ano.
Atualmente, o Aeroporto de Parnaíba tem infraestrutura para operar aeronoves de médio porte, que ligam o municipio a Campinas e Teresina e o Terminal de Passageiros possui área suficiente para operar a demanda prevista no curto prazo, sendo necessárias apenas a sua adequação para melhor conforto dos passageiros e ganhos operacionais.
Com a nova administração, os custos operacionais unitários tendem a cair, melhorando os indicadores financeiros da concessão. A redução dos custos operacionais após a concessão é uma situação observada na maioria dos aeroportos atualmente concedidos.
Viviane informa que o aeroporto está em conformidade perante os órgãos de meio ambiente, Vigilância Sanitária e Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).