Vendas do comércio crescem no fim de 2009

Em relação a outubro, penúltimo mês do ano teve salto de 1,1%, a 7º expansão consecutiva

Venda de carros subiu 37,1% | Repdorução
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As vendas do comércio varejista brasileiro aumentaram 8,7% em novembro do ano passado na comparação com o mesmo mês de 2008, de acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgados nesta quinta-feira (14). No mesmo período, a receita nominal saltou 11%.

Vale ressaltar que o desempenho foi favorável porque a base da comparação ? novembro de 2008 ? é frágil. O mês compreende o início da turbulência econômica que atingiu o mundo, que afastou os consumidores das lojas por causa da desconfiança quanto ao emprego e a renda e da restrição ao crédito.

Na relação com outubro do mesmo ano, o comércio em novembro teve alta de 1,1%, enquanto as receitas se ampliaram em 1,3%. O resultado de novembro representa a 7ª alta seguida das vendas do setor. Apesar do desempenho positivo, o número é menor que os 1,4% de aumento do setor em outubro - o melhor resultado do ano. Nos 12 meses anteriores ao penúltimo mês do ano, houve aumento de 5,3%, com receita 9,8% maior.

De acordo com o IBGE, o resultado positivo de novembro em relação a outubro de 2009 ocorreu porque houve sete das dez atividades econômicas obtiveram desempenho favorável em novembro. Os setores que mais ajudaram para alavancar o crescimento foram a área de móveis e eletrodomésticos, com salto de 5,9% nas vendas, material de construção, com alta de 2,7%, e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação ? aumento de 1,9%.

No final do mês de novembro, o ministro da Fazenda Guido Mantega anunciou a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para móveis. Em outubro, o governo havia prorrogado a redução do mesmo imposto para os eletrodomésticos.

Também registraram altas nas vendas os setores de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (alta de 1,2%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (salto de 1%), combustíveis e lubrificantes (expansão de 0,9%) e veículos e motos, partes e peças (com alta de 0,5%).

Por outro lado, os grupos que apresentaram encolhimento no comércio foram artigos de uso pessoal e doméstico, com retração de 1,9%, livros, jornais, revistas e papelaria, queda de 1,1%, e tecidos, vestuário e calçados (diminuição de 0,3%).

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