As vendas de itens relacionados à Copa do Mundo já se encontram elevadas e de acordo com expectativas da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) a tendência é de um crescimento de 40% frente a junho do ano passado e 18% em relação ao campeonato de 2006.
As lojas que já abasteceram o estoque com itens relacionados ao evento desde o início do ano, como camisa oficial da seleção brasileira, calção, meião, tênis e chuteiras, além de acessórios como luva de goleiro, cotoveleira e bola, têm apresentado boas vendas.
"Além do cenário econômico favorável ao consumo, tradicionalmente em períodos de Copa, a venda de itens relacionados à competição esportiva como vestuário, produtos relacionados à marca da seleção brasileira têm uma grande demanda, capaz de transformar-se em uma mina de ouro, e vender qualquer produto "verde e amarelo", afirmou o presidente da CDL/BH, Roberto Alfeu. Variedade e criatividade não podem faltar às lojas e supermercados para que o consumidor possa mostrar sua torcida pela Seleção.
De bonés a relógios, passando por roupas, sandálias, bolsas, canecas e acessórios, até alimentos e bebidas estão na lista de produtos alusivos à Copa do Mundo. "Incorporar visual ligado à seleção brasileira, ora com as cores da bandeira do Brasil, ora com curiosidades sobre o evento esportivo, podem aumentar as vendas", explicou o presidente da CDL/BH. Não são apenas os artigos que levam as cores da bandeira que servem para incrementar o visual que já são sucesso de vendas nas Copas.
O segmento de eletroeletrônicos, principalmente as TV´s representam grandes oportunidades de vendas. Mercado de trabalho - O setor de comércio e serviços deve abrir cerca de 6 mil empregos temporários. Para quem quer ingressar no mercado de trabalho a CDL/BH está oferecendo 500 vagas para cursos gratuitos nas áreas de vendas, estoque e telemarketing. "Estas são algumas das áreas que mais demandam profissionais neste período", afirmou Alfeu.
Funcionamento do comércio - Não existe qualquer norma que regularize o funcionamento do comércio para fins de Copa do Mundo ou qualquer outro tipo de acontecimento de grande repercussão. Portanto caberá ao lojista dispensar ou não o empregado para assistir os jogos.
O que pode eventualmente acontecer é o acordo ou convenção de sindicatos das categorias do empregado e lojista, tratando sobre o assunto. No comércio de rua, pela experiência da última Copa, é muito fraco o retorno de clientes às lojas para compras, quando considerado os jogos que têm início às 15h30. Nas lojas de shoppings o movimento tende a crescer, visto que muitos deles oferecem aos seus frequentadores a possibilidade de ver os jogos de maneira descontraída.