Venda de celulares falsificados cresce 19% e movimenta R$ 4 bi

No ano, os brasileiros devem gastar em média R$ 350 por aparelho pirata.

O mercado legal deverá chegar a 57 milhões de celulares. | Reprodução
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A venda de celulares pirateados ou falsificados deverá crescer 19% em 2011 no mercado brasileiro e chegar a 11,4 milhões de aparelhos.

Estão incluídos na conta telefones importados ilegalmente e vendidos sem a homologação da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), registro obrigatório para a comercialização. Em geral, são cópias de modelos muito cobiçados, como o iPhone, da Apple, além de modelos da Nokia, da Samsung e da Motorola.

No ano, os brasileiros devem gastar em média R$ 350 por aparelho pirata e movimentar R$ 4 bilhões no mercado da falsificação.

O mercado legal, segundo a Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica), deverá chegar a 57 milhões de celulares, ante 48 milhões no ano passado.

"O Brasil tem um dos maiores índices de pirataria de celulares da América Latina, em torno de 20%, enquanto a média dos outros países fica em torno de 15%", diz Aderbal Pereira, do Mobile Manufacturer Forum (MMF), que reúne fabricantes.

Segundo Pereira, a maior motivação para a compra está no preço, um terço do aplicado aos originais.

"O que o comprador ainda não percebeu é que, apesar de comprar certas funções, muitas não são entregues, como qualidade da câmera ou acesso à internet", afirma.

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