Venda de automóveis sobe 19,85% e bate recorde

O desempenho no mês passado superou a marca histórica mensal de 289.792 unidades

Venda de veículos | Arquivo
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As vendas de automóveis e veículos comerciais leves novos no varejo cresceram 19,85% em setembro comparado com o mês de agosto, divulgou nesta quinta-feira a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Setembro, o último mês de redução integral do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre veículos 0 km, bateu recorde de vendas.

O desempenho no mês passado superou a marca histórica mensal de 289.792 unidades que havia sido cravada em junho deste ano. Incluindo os emplacamentos de caminhões e ônibus, o total em setembro sobe para 308.713 unidades, número também inédito para o setor. Até então, o recorde mensal havia sido registrado em junho deste ano, com 300.174 unidades, conforme dados da Fenabrave. A partir de outubro a Fenabrave espera um arrefecimento nas vendas.

"Com a volta do imposto, as vendas de veículos devem retrair um pouco devido, inclusive, à antecipação das compras. Mas, não causará grande impacto. O fim do benefício chega num momento em que a economia está praticamente restabelecida, há oferta de crédito e consumidores confiantes", comentou o presidente da entidade, Sérgio Reze. No acumulado do ano, as vedas de 2009 estão 5,49% acima do que foi comercializado no mesmo período de 2008, saltando de 2.096.396 unidades para 2.211.421 unidades.

Caminhões e motos Já o segmento de caminhões apresenta retração de 20,23% nos primeiros nove meses do ano comparados com o mesmo período de 2008. No entanto, no mês de setembro, as vendas do segmento registraram alta de 18,46% frente ao mesmo mês de 2008. O setor de motos tem retração de 21,36% no acumulado de 2009 frente ao ano anterior, caindo de 1.507.852 unidades para 1.185.701 unidades no período. A Fenabrave mantém suas projeções de crescimento para este ano, mas o percentual pode sofrer variações dependendo da resposta dos consumidores à volta gradativa das alíquotas de IPI. "Estimamos um crescimento em torno de 3%, mas se obtivermos os mesmo resultados do ano passado, já será um dado positivo para o setor", disse Reze.

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