Teresina está entre as 27 cidades com a cesta básica mais cara do país, segundo uma pesquisa realizapa pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE). No sete primeiros meses deste ano, a alta acumulada chegou a 16, 50%. A cesta básica fechou julho custando R$ 400, 27 ( quatrocentos e vinte sete centavos).
Nos 12 alimentos pesquisados, 7 apresentaram aumento de preço. O leite, feijão e manteiga foram os principais vilões. Na contramão, apenas cinco itens apresentaram queda, entre eles tomate, banana e carne bovina, além do óleo de soja.
Larissa Araújo, técnica do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), falou sobre o impacto do aumento no orçamento do trabalhador.
"Baseado nisso, o Dieese estima quanto seria o salário minimo necessário para manutenção de uma família de quatro pessoas, para adquirir não só esses itens de alimentação, mas também de higiene, moradia e necessários para toda família. No caso do mês de julho, a gente calcula com base da cesta mais cara, já que o piso é nacional, que seria de R$ 3.992, 75. Portanto, bem a quem do salário minimo vigente", afirma.
Os consumidores reclamam,. "Tá muito caro, que a gente noa pode nem comprar", disse uma dona de casa. "Desse jeito não podemos sustentar família, tá muito caro”, acrescentou um trabalhador.