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Turnover alto? Veja como pequenas mudanças podem economizar fortunas para sua empresa

Substituir um colaborador custa tempo, dinheiro e produtividade. Entenda como reter é mais vantajoso que contratar.

Fuga de talentos: os bastidores da crise silenciosa nas empresas | Foto: PUC RS
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A alta rotatividade de profissionais — o chamado turnover — tem se tornado um dos principais desafios das empresas brasileiras. O fenômeno, que afeta diretamente os departamentos de Recursos Humanos (RH), traz custos expressivos que ultrapassam a simples rescisão contratual. Além dos valores pagos na demissão, há despesas com recrutamento, seleção, treinamento e integração dos novos colaboradores.

CUSTO ALÉM DA RESCISÃO
A substituição de um funcionário representa um gasto significativo. No caso de um analista com remuneração anual de R$ 60 mil, entram na conta os direitos trabalhistas proporcionais, o aviso prévio e o tempo destinado por gestores e equipes de RH em processos seletivos — estimado entre 20 e 40 horas de trabalho. Após a contratação, o treinamento pode demandar outras 40 a 60 horas, somando-se aos benefícios corporativos oferecidos, que desempenham papel essencial na retenção de talentos.

PERDA DE PRODUTIVIDADE
Os prejuízos, no entanto, não se restringem aos números imediatos. A queda de produtividade e o tempo necessário para que um novo colaborador alcance o mesmo nível de desempenho de quem saiu também precisam ser considerados. Empresas que não adotam políticas estratégicas de gestão de pessoas acabam arcando com custos duplos: perdem profissionais qualificados e ainda precisam reintegrar novos integrantes à rotina da organização.

BENEFÍCIOS QUE FAZEM A DIFERENÇA
Uma das medidas mais eficazes para conter o turnover é o investimento em benefícios corporativos personalizados, que atendam às demandas reais dos trabalhadores. Levantamentos recentes mostram que os profissionais valorizam soluções práticas e flexíveis, como cartões de benefícios multifuncionais, programas de saúde mental e bem-estar, apoio à mobilidade e incentivos para o home office.

Segundo dados da Gallup, 30% das demissões poderiam ser evitadas caso houvesse melhorias nos benefícios e ajustes salariais, o que reforça o impacto direto de políticas de retenção estruturadas.

“A personalização dos auxílios atende ao princípio básico de que cada pessoa tem prioridades diferentes. Enquanto alguns valorizam pacotes relacionados à alimentação e saúde, outros preferem investimentos em educação, bem-estar ou lazer. A possibilidade de escolha confere autonomia ao profissional, tornando a organização mais atrativa e reforçando o sentimento de pertencimento. Afinal, sentir-se ouvido e valorizado dentro da empresa é um fator decisivo para permanecer no emprego”, afirma Andre Purri, CEO da Alymente.

AMBIENTE SAUDÁVEL E CULTURA DE RECONHECIMENTO
Além dos benefícios, estratégias de capacitação e desenvolvimento, ações voltadas à qualidade de vida no trabalho, e uma cultura de reconhecimento e comunicação transparente são pilares da retenção de talentos. A permanência de bons profissionais depende de um ambiente que valorize a escuta, o crescimento e o propósito compartilhado.

SOLUÇÕES INOVADORAS PARA RETER TALENTOS
Empresas que buscam aprimorar suas políticas de benefícios podem recorrer a plataformas integradas, que reúnem múltiplas categorias de auxílios em um único cartão aceito em milhões de estabelecimentos. Esses sistemas costumam oferecer acesso a academias, terapias online, telemedicina e suporte nutricional, agregando flexibilidade e praticidade ao dia a dia dos colaboradores.

RETENÇÃO COMO NECESSIDADE FINANCEIRA
Com os custos de substituição em alta, investir no bem-estar e no desenvolvimento do time deixou de ser apenas uma vantagem competitiva: tornou-se uma estratégia financeira essencial. Empresas que priorizam seus profissionais não apenas reduzem perdas, mas também fortalecem o engajamento interno e garantem a permanência dos talentos que sustentam seus resultados.

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