O mercado consumidor homossexual está cada dia sendo mais analisado e explorado, e o chamado ?Pink Money? é a salvação de muitos setores em época de crise, e o setor de turismo é um deles. Só no Reino Unido, cerca de 3 milhões de gays, lésbicas bissexuais e transexuais injetam 81 bilhões de libras na economia com o turismo.
Nos Estados Unidos, o setor movimenta 700 bilhões de dólares. Foi por isso que na feira World Travel Market (WTM) realizada em Londres, o turista LGBT teve espaço garantido e virou alvo de investidores.
Na America Latina eles somam cerca de 12 milhões de pessoas. São 15 milhões na Europa e mais de 1 milhão na Austrália.
"Os gays e as lésbicas gostam de viajar para lugares que se sintam bem e ter a segurança de que serão tratados com todo respeito que merecem", explico o diretor executivo da empresa de consultoria Out Now, Ian Johnson.
Cada vez mais cidades abraçam o título de destino turístico gay, entre elas o Rio de Janeiro e, mais recentemente, o Recife, vendido como Friendly no Brasil. No mundo inteiro, outros destinos são bastante procurados pelos gays como Buenos Aires, Madri, Londres, Montreal, Barcelona, Sidney entre outras.
Com tanta disposição e dinheiro para viajar, o público gay, virou uma mina de ouro. A constatação é da Associação Internacional de Gays, Lésbicas e Bissexuais, com base no poder aquisitivo desta parcela da população que fez do turismo gay um herói em tempos de crise com relação ao turismo heterossexual.