Teresina registrou um saldo positivo de aumento do nível de emprego e renda nos cinco primeiros meses de 2021. Os indicadores são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados mensalmente, que tem por base as contratações de empregos formais.
Em um comparativo realizado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo (SEMDEC), entre os meses de janeiro a maio de 2020 com janeiro a maio/2021, aponta para uma retomada do nível de atividade superior ao nível pré-pandemia, nos cinco primeiros meses de 2020, onde foi registrado um saldo de empregados e desempregados de – 9.047, contudo, em, 2021, para o mesmo período foi contabilizado o total de 5.234 novos empregos de carteira assinada.
“O ritmo de criação de emprego no mês de março foi um pouco menor em relação aos meses anteriores, por decorrência do aumento do número de casos da covid-19, o distanciamento social a prudência fizeram com que houvesse uma retração na geração de empregos, mas percebemos uma recuperação nesses números no mês de abril e mais expressiva ainda no mês de maio”, destaca o economista e gerente de planejamentos e projetos da SEMDEC, Fábio Camelo.
O setor do Comércio liderou no quesito criação de novos postos de trabalhos, com 1.979 pessoas empregadas na cidade de Teresina no acumulado de janeiro a maio de 2021, seguido da Construção Civil, com 1.013 pessoas, e em terceira posição o Serviços, com 1.005 postos criados. Estes valores demonstram o saldo acumulado, que representa a relação entre admitidos e desligados por setor.
No mês de maio a capital chegou a um total de 191.098 pessoas com carteira assinada, com um crescimento expressivo no segmento de serviços, com 53,6%, seguido do setor da construção civil com 27,7%, na terceira posição a indústria 9,5%, logo após o comércio 8,9% e finalizando com segmento agropecuário com 4%.
Para o segundo semestre deste ano, com o avanço da vacinação, diante do ambiente favorável espera-se crescimento mais sustentado da atividade econômica.
“No geral, a economia local tem se mostrado resiliente, influenciada por medidas de cunho nacional como a volta do auxílio emergencial, de cunho local por meio da atração de investimentos e políticas de fomento”, finaliza o economista.