Trabalhadores de Wall Street já fazem festas nos Estados Unidos

E a brasileira assume por que foi a festa. “Isso aqui é investimento ainda. Brincadeira”.

Trabalhadores de Wall Street | Reprodução
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A turma de Wall Street já não quer mais saber da crise, a crise que eles próprios ajudaram a criar. Nos primeiros sinais de recuperação, eles voltaram a organizar festas que juntam os mundos da moda e das finanças.

O mundo ainda está no fundo do poço, mas o que não falta é gente doida para festejar os primeiros sinais de melhora.

O Dow Jones fechou em mais 1,23% nesta sexta-feira (7). E o desemprego caiu um pouquinho nos Estados Unidos. Os engomadinhos, que até pouco tempo ou estavam desempregados ou prestes a ficar, já se consideram um partidão, de novo. Para muito deles, o sucesso significa ter dinheiro... e mulheres, de preferência bonitas, ao redor.

A recessão acabou, declararam os analistas do mercado financeiro.

?Moda encontra finança? é o nome do evento promovido pelos rapazes de Wall Street. E elas foram... com as amigas. Eles também... naquele estilo.

Na porta, cartão de visitas. E quem não é do ?mercado? fica de fora. Ali... o de sempre: homens de um lado, mulheres do outro. Às vezes os dois juntos.

A versão oficial é a seguinte: uma garota trabalhava com moda e só via mulher ao redor. Ela tinha um amigo que trabalhava com finanças e só homem no escritório. Eles resolveram juntar a turma toda. E como o mercado financeiro precisa repor as perdas armaram mais uma festa.

Quando queremos saber o que cada um veio fazer aqui, a americana disfarça. ?Eu vim para ter um momento agradável. Esses são bons garotos?. Mas a amiga começa a abrir o jogo: ?Estamos solteiras. Queremos conhecer alguns caras?.

E a brasileira assume por que foi a festa. ?Isso aqui é investimento ainda. Brincadeira?. Investimento no quê? ?Na minha carreira, na minha vida em Nova York. Que tipo de investimento é esse? ?Não vou responder essa pergunta?.

Mas no encontro das moças da moda com os rapazes das finanças rolou, no máximo, troca de telefone. Eles ainda não podem dizer que a recessão acabou.

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