Tebet: pacote de corte de gastos mira de INSS à previdência dos militares

A ministra do Planejamento anunciou um “cardápio” de medidas ao presidente Lula

Ministros Simone Tebet (Planejamento) e Fernando Haddad (Fazenda) | Reprodução
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Na semana em que o mercado intensificou a pressão por corte de gastos, e o Congresso demonstrou resistência ao aumento de receitas, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, anunciou um “cardápio” de medidas ao presidente Lula. Em entrevista, após reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, Tebet mencionou a revisão da previdência dos militares como uma possibilidade. Ela afirmou que Lula reconhece que a agenda econômica do governo foi "praticamente a única coisa que deu quase 100% certo" no ano passado.

Ministra Simone Tebet e presidente Lula - Foto: Reprodução

acelerar a revisão de gastos

Na reunião com Haddad, ficou acordado acelerar a revisão de gastos. “Vamos intensificar o trabalho, reunindo a equipe diariamente para, até o final de junho, apresentar um cardápio de possibilidades. Tudo está na mesa, exceto a valorização do salário mínimo e a desvinculação da aposentadoria”, disse Tebet. Entre os benefícios temporários em análise estão o BPC, abono salarial, seguro-desemprego e auxílio-doença.

meta de déficit zero em 2025

Sobre quais gastos serão revisados, Tebet afirmou que "tudo, a princípio, está na mesa". Ela destacou a necessidade de alinhar as medidas às expectativas tanto do presidente Lula quanto do Congresso Nacional. O foco é alcançar a meta de déficit zero em 2025, o que requer tocar na revisão de gastos. "O presidente fala: protejam os pobres. Ele é corajoso o suficiente para enfrentar o poderio econômico", afirmou Tebet.

Presidente Lula e comandantes das três esferas militares - Foto: Reprodução

revisão da previdência dos militares é garantia de Tebet

A revisão da previdência dos militares será levada ao presidente, garantiu Tebet. Ela mencionou que o Tribunal de Contas da União fez um alerta sobre o tema. "Vou colocar tudo na mesa. Tenho coragem para isso. Meu otimismo vem das várias possibilidades que temos", disse. Com a pressão por cortes de privilégios e a sustentabilidade dos gastos futuros, a equipe econômica busca equilibrar as demandas sociais e fiscais do governo.

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