A previsão feita no início do ano pela PrincewaterhouseCoopers de que o PIB brasileiro será próximo de US$ 10 trilhões em 2050 embute um desafio e tanto para o País.
Segundo estudo da UFRJ, a taxa de investimento terá de avançar de 23% para 25% do PIB, para, assim, manter um ritmo de crescimento entre 4% e 5% ao ano.
Aliado a isto, o estudo ressalta que os progressos na educação, gastos públicos, segurança, sistema tributário, saneamento básico, estratégia da política cambial e qualidade da infraestrutura geral precisam ser latentes.
Só assim o PIB chegará aos US$ 10 trilhões, quase cinco vezes maior que o atual, e o que representaria um PIB per capita de US$ 45 mil, muito próximo ao nível dos países desenvolvidos.
Os economistas da UFRJ, no entanto, questionam a possibilidade de elevar a taxa de investimento, abrindo espaço para os estrangeiros.
?Diante da relativa baixa taxa da poupança interna, será fundamental contar com uma importante complementação da poupança e do investimento vindos do exterior?, acrescenta o estudo, que será divulgado na semana que vem na Carta do Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas.
Tarefa difícil, mas não impossível, como os próprios economistas citam.