Tarifa para ônibus sobe menos, e a inflação pelo IPC-S perde força

A variação de preços do item foi de 1,45% a 0,95%, segundo a FGV

Na terceira semana de março, o IPC-S ficou em 0,83% | Reprodução
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A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) variou 0,83% na terceira prévia de março, influenciada pela variação de preços da tarifa de ônibus urbano.

Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o IPC-S desta apuração ficou 0,01 ponto percentual abaixo da taxa registrada na última semana.

Das oito classes de despesa cujos preços são usados no cálculo do IPC-S, cinco mostraram taxas menores. A maior contribuição partiu do grupo transportes (de 0,90% para 0,78%), com destaque para o item tarifa de ônibus urbano - a taxa passou de 1,45% para 0,95%.

Também mostraram taxas menores os grupos de gastos com habitação (de 0,65% para 0,63%), comunicação (de 0,26% para 0,13%), despesas diversas (de 0,39% para 0,33%) e alimentação (de 1,59% para 1,58%).

Para cada uma destas classes de despesa, a FGV aponta as variações de empregados domésticos (de 1,60% para 1,32%), de mensalidade para TV por assinatura (de 0,84% para 0,25%), de cigarros (de 0,18% para 0,00%) e de frutas (de 4,21% para 1,84%).

Na contramão, registraram taxas maiores os grupos de gastos relativos a educação, leitura e recreação (de 0,35% para 0,63%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,46% para 0,50%), com destaque para passagem aérea (de -7,75% para 2,93%) e para protetores para a pele (-1,98% para -0,04%).

O grupo Vestuário manteve a taxa de 0,36%, com as principais influências partindo de sapato feminino (de -0,70% para 1,09%) e roupas masculinas (de 1,27% para 0,85%).

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