Funcionários em todo o Brasil estão experimentando uma revolução na cultura de trabalho, com empresas como a farmacêutica Takeda e a Bayer implementando a política da "Short Friday" para promover o bem-estar e aumentar a produtividade. Marcus Vieira, gerente de treinamentos, desfruta do benefício começando seu "sextou" às 13h, graças à política que reduz a jornada de trabalho nas sextas-feiras.
Embora não haja regulamentação específica para o sistema, empresas que aderiram à "Short Friday" afirmam que não é permitido descontar as horas não trabalhadas dos salários dos funcionários. Cada empresa tem a liberdade de determinar o horário de liberação, a necessidade de compensação e a aplicação do benefício em diferentes áreas.
A tendência reflete uma mudança mais ampla no mundo corporativo em direção à valorização do bem-estar profissional. Victor Richarte, especialista em gestão de pessoas, destaca que isso não é uma questão geracional, mas sim um movimento em que os trabalhadores estão se posicionando diante das realidades organizacionais.
A implementação da "Short Friday" exige atenção às leis trabalhistas, mas empresas como a Takeda e a Bayer estão liderando o caminho ao oferecerem benefícios adicionais aos seus funcionários, como dias de folga extras e saídas antecipadas em vésperas de feriados. Essas medidas visam não apenas melhorar a qualidade de vida dos colaboradores, mas também atrair e reter talentos em um mercado competitivo.
Embora a "Short Friday" não tenha uma regulamentação específica, é fundamental que os empregadores entendam suas responsabilidades legais ao implementar essa política. A advogada trabalhista Ana Gabriela Burlamaqui destaca a importância de formalizar o regime de compensação nos termos da CLT para garantir a sustentabilidade do benefício a longo prazo.
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