Muita gente ainda sofre assédio moral nas empresas, tanto públicas quanto privadas, em Teresina. Mas são poucas as pessoas que têm coragem e sabem como formalizar uma denúncia.
Para esclarecer sobre o tema e ajudar as pessoas que são vítimas desse tipo de desconforto no trabalho, o Sindicato dos Técnicos da Fazenda do Estado do Piauí (SINTFEPI) realizará na sexta-feira (11) o seminário ?Assédio Moral: Danos e Consequências?.
O evento não é voltados apenas para os servidores da Secretaria de Fazenda, mas para qualquer pessoa que se interesse pelo tema, seja ele funcionário público ou privado.
?Nós queremos que as pessoas tenham informações sobre esse assunto, para quando forem vítimas de assédio moral saibam como agir diante da situação. Para isso, o evento tem convidados que vão abordar a temática e esclarecer o assunto?, disse o diretor do SINTFEPI, Flaviano de Santana Ribeiro.
A temática assédio moral veio à tona nas últimas semanas depois que uma funcionária de uma empresa privada de Teresina denunciou que estava sendo vítima de assédio moral e acabou ganhando na Justiça uma indenização de vários salários mínimos.
Ela levou o caso à Justiça após ser chamada de ?seca, burra e idiota?, na presença de clientes da empresa, por um dos seus superiores hierárquicos. A trabalhadora informa que adquiriu depressão grave devido às constantes humilhações na empresa e ao ambiente hostil no trabalho.
Para debater a temática, haverá a palestra ?Os Danos do Assédio Moral na Saúde do Trabalhador?, ministrada pelo médico do trabalho, Robert Weiber Martins.
Já para esclarecer sobre a parte legal que ronda esse assunto, haverá a palestra ?Consequências Jurídicas do Assédio Moral?, que será proferida pelo advogado Ednaldo Rodrigues Brito. O evento irá acontecer no auditório da Escola Fazendária, de 8h ao meio-dia.
?Diante de situações de assédio moral, as vítimas ficam muito vulneráveis e não sabem muito como agir diante da situação. No seminário vamos mostrar consequências e mostrar que eles estão protegidos por lei e devem denunciar?, argumentou Flaviano.