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Selic deveria cair em janeiro e terminar 2026 em 11%, diz CEO do Magazine Luiza

Com as condições atuais de custo de capital, o investimento para novas lojas é um desafio em especial, diz o executivo

Galeria Magalu, em São Paulo | Foto: Divulgação
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Para o CEO do Magazine Luiza (MGLU3), Frederico Trajano, a taxa de juros deveria começar a cair em janeiro e chegar aos 11% ao ano no final de 2026. 

“No entanto, esperamos que a demanda siga aquecida e os juros ainda altos no ano que vem”, disse durante o lançamento da Galeria Magalu, na Avenida Paulista, em São Paulo.

Com as condições atuais de custo de capital, o investimento para novas lojas é um desafio em especial, diz o executivo.

Para Frederico Trajano, atual patamar da Selic dificulta investimento

A presidente do conselho do Magazine Luiza, Luiza Helena, destaca que os juros nos patamares atuais são especialmente prejudiciais para os pequenos empreendedores. Ela critica a meta de inflação em 3% ao ano. 

“Esperávamos ao menos um sinal de queda dos juros”, afirmou.

Investimentos

Apenas com a receita de anúncios dentro da nova loja na Avenida Paulista, o chamado retail media, o Magazine Luiza espera recuperar o investimento para lançar a unidade, segundo o CEO Frederico Trajano: "Com o custo de capital que temos, o mais caro do mundo, tínhamos o desafio para este investimento."

A Galeria Magalu, que abre nesta terça-feira, 9, já tem mais de 150 marcas. De acordo com o executivo, outra solução para viabilizar a loja física nesta conjuntura é garantir fluxo de pessoas no espaço. Para isto, a estratégia é ter uma agenda constante com influenciadores digitais com atividades dentro da unidade. Em vários locais da loja há áreas para realização de transmissões ao vivo (streamming), além do Teatro Youtube. O auditório terá agenda de espetáculos teatrais e também eventos com os criadores de conteúdo.

A expectativa do Magazine Luiza é ter uma circulação de 90 mil a 100 mil pessoas por mês na galeria. A companhia espera que a unidade seja a recordista em vendas de todas as 1,3 mil lojas, de acordo com Fabrício Garcia, vice-presidente comercial e de operações.

Há pretensões de transformar lojas existentes para o formato da Galeria Magalu, mas ainda não há um cronograma fixado. Segundo Garcia, a estratégia para potenciais mudanças será traçado em 2026.

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