Um dia de fúria do até então dócil cãozinho da família; um botijão de gás que vai pelos ares dentro de casa; uma bolsa roubada em plena luz do dia. Situações inusitadas como essas já não são mais prejuízo certo. Uma enxurrada de seguros diferentes está tomando conta do mercado brasileiro, com opções que, em alguns casos, não chegam a custar um real por mês.
? As empresas estão cada vez mais diversificando seus produtos, de olho principalmente na nova classe média ? explica a diretora-executiva da Confederação Nacional das Empresas de Seguros (CNSeg), Solange Beatriz Palheiro Mendes.
Os chamados seguros populares estão ajudando ainda a alavancar o setor, que deve fechar este ano com um crescimento de 17% em relação a 2011, segundo projeções da CNSeg. Os quesitos violência e acidente são os que oferecem a maior gama de opções: é possível garantir uma indenização para a família no caso de o titular ser vítima de bala perdida, sequestro-relâmpago, assalto e até acidente de ônibus ou avião.
Para Edson Toguchi, superintendente da Allianz, o brasileiro está mais consciente de seus deveres e direitos:
? É um mercado muito grande no exterior, que começa a se destacar no Brasil.
Solange Beatriz, da CNSeg, porém, alerta que a diversificação aumenta a necessidade de redobrar o cuidado na hora de contratar o seguro.
? É preciso que as seguradoras prestem todas as informações sobre o que estão oferecendo. O cliente deve procurar corretores de confiança e ler o contrato atentamente antes de assinar.