Com pouco mais de um mês desde o lançamento, o Crédito do Trabalhador já alcançou 23,5 mil celetistas no Piauí, movimentando R$ 117,99 milhões em empréstimos consignados no estado. A iniciativa do Governo Federal oferece crédito com juros mais baixos, usando como garantia até 10% do saldo do FGTS.
No Piauí, a média dos contratos firmados ficou em R$ 4,88 mil, com parcelas mensais de R$ 285,40, o que indica uma busca significativa por alternativas ao crédito tradicional de mercado.
“JUROS MENORES, QUALIDADE DE VIDA MELHOR”, DIZ MINISTRO
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, destacou os benefícios sociais do programa. Segundo ele, a proposta é ajudar o trabalhador a fugir do endividamento em linhas de crédito com juros abusivos.
“O programa melhora a qualidade de vida das famílias trabalhadoras, que podem tomar um crédito com juros mais baixos, visto que os empréstimos têm garantias que chegam a 10% do FGTS”, afirmou.
Ainda segundo Marinho, é fundamental que o trabalhador “tenha cautela para fazer o empréstimo e pesquise as melhores taxas”.
BALANÇO NACIONAL ULTRAPASSA R$ 10 BILHÕES
Em todo o país, mais de 1,8 milhão de trabalhadores com carteira assinada já recorreram ao programa. O volume total de crédito superou a marca de R$ 10,1 bilhões.
A média nacional dos empréstimos é de R$ 5,4 mil por contrato, com prestação de R$ 323,76 e prazo de 17 meses para pagamento.
MIGRAÇÃO DE DÍVIDAS IMPULSIONA ADESÃO
Desde 25 de abril, o programa passou a permitir a migração de dívidas antigas, incluindo empréstimos consignados e créditos pessoais (CDC). Essa possibilidade fez o volume liberado crescer em R$ 2 bilhões em apenas 12 dias.
PORTABILIDADE COMEÇA EM 16 DE MAIO
A partir do próximo dia 16, entra em vigor uma nova funcionalidade: a portabilidade de empréstimos. A medida permite ao trabalhador transferir sua dívida para outro banco que ofereça condições mais vantajosas, como juros mais baixos.
“A portabilidade favorece o trabalhador, pois a instituição financeira poderá perder o empréstimo do CDC ou do consignado para outro banco se não oferecer taxas melhores”, explicou o ministro Luiz Marinho.